Projeto Mapeando Resiliência, do IGEO, recebe premiação em campanha nacional

Na manhã desta quinta-feira, 25, o projeto Mapeando Resiliência, desenvolvido no Instituto de Geociências da UFBA, foi o segundo colocado, na categoria Universidade, na Campanha Aprender para Prevenir 2020 do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), que premiou ações nacionais ligadas à Educação para Redução de Riscos de Desastres.

Idealizado pela aluna Larissa Gomes, sob a coordenação da professora Grace Alves, a ideia nasceu das experiências da estudante no projeto de extensão “Mapeamento participativo de riscos e vulnerabilidade socioambiental a inundações e escorregamentos de massa em Salvador-BA”. Por meio do perfil @mapeandoresiliencia, no Instagram, o projeto divulga e cria ações de enfrentamento e prevenção aos desastres socioambientais, com a elaboração de um mapa interativo das áreas de riscos da cidade, baseado no cadastro da Defesa Civil.

“Salvador não é uma cidade resiliente, aqui temos muita gente vivendo em áreas de risco, onde é muito mais difícil superar situações de tensão e onde também um possível desastre pode acabar com a vida de centenas de pessoas”, explicou a estudante ao tratar da importância do projeto para a comunidade.

Com o tema “Desastres, desastres, desastres! O que podemos fazer? E a educação?”, a premiação, que ocorreu virtualmente e por votação popular, teve como desafio para os participantes a elaboração de campanhas de educação para a sua comunidade, focada reflexão e ações frente aos desastres socioambientais e das mudanças climáticas.

 

De acordo com a docente Grace Alves, “O prêmio é importante por dar destaque para um tema que é relevante diante da atual crise climática e socioambiental em que vivemos. Para Salvador há um destaque ainda maior, já que estamos falando da cidade brasileira com o maior número de deslizamentos, em que quase metade da população vive em área de risco a deslizamentos ou alagamentos”.

A professora ainda defende que a divulgação científica e bolsas que garantam a permanência na Universidade são fundamentais para a efetivação e incentivo às pesquisas e, consequentemente, para estreitar a relação entre academia e comunidade. “Essas ações são essenciais para que possamos aproximar a universidade da sociedade, principalmente da porção da sociedade mais vulnerável”, assegura.

Parabenizamos a discente Larissa Gomes e a Profa Grace Alves pela premiação e convidamos a nossa comunidade a conhecer o projeto em suas redes sociais.

Att.

A Direção do IGEO